sexta-feira, 19 de junho de 2009

um ultraje

uma fronta com a categoria!!!!fomos comparados a cozinheiros, motoristas. não que eles não tenham se valor, mas não há parametros para comparação.
estão leiloando em um mercado de peixe a profissão de jornalista. colocando a venda.
agora qualquer um que tem um blog, e que acha que escreve bem vai lá no ministério do trabalho tirar sua carteirinha de jornalista.
quando eu estava na 8a. série do ensino fundamental, me falaram que eu escrevia bem, que daria uma bela jornalista. e foi a partir desse principio que decidi fazer minha faculdade. não só esse, deixo bem claro, mas esse foi o inicio do pensamento da profissão.
mas assim que entrei na faculdade, vi que não era somente um rostinho bonito e uma boa lábia que se fazia um jornalista.
e essa semana, comemorando um A na primeira fase da conclusão de curso, me deparo com essa fronta, esse murro no estomago que nos deram. e o murro talvez seja uma facada que não percebmos.
não me importo com o diploma, não tenho medo de perder meu emprego para um "adiplomado". oque importa é a informação!o conhecimento da pessoa. me importo é com que qualidade vai ficar o jornalismo com tudo isso.
abaixo parte da carta da Fenaj enviada ao TSE...uma parte que me chamou muito a atenção onde falavam quando foi imposta a liminar onde não era exigido o diploma.

"em alguns casos, os novos ‘jornalistas’ sequer possuem formação escolar. A exemplo cita-se o caso de uma faxineira (sem qualquer preconceito) que hoje detém o registro profissional (anexo 15); bem como – e pasme, o caso de um desses jornalistas que requereu a expedição de Carteira Profissional de Jornalista (em face da Lei nº 7.084/2002) e fez juntar cópia de sua Carteira de Identidade onde em consta, no espaço destinado à assinatura, a expressão “não sabe assinar” (anexo 16) (dados identificadores apagados de propósito);"

minha reflexão sobre o assunto ainda está sendo criada, já que é tudo tão recente.

Um comentário:

Angela Natel disse...

É um grande problema - o povo fica nas mãos de qualquer um que tenha boas palavras, independente da formação.